29 de abril de 2011

Casamento Real


Bom, como vocês devem ter percebido com a imagem eu não poderia deixar passar o assunto do momento: o casamento do Príncipe William com a plebéia Kate Middleton.
O casal tem uma longa história que vem desde 2002 quando ambos cursaram a faculdade Sant Andrew na Escócia. Todos já conhecem a história do vestido usado por Kate em um desfile que fez com que o príncipe a olhasse com outros olhos. Depois de uma curta separação (que publicamente foi devido a Real Academia Militar, mas boatos dizem que o príncipe tirou uma foto com as mãos em lugar indevido de uma brasileira, que ironia) o casal voltou com força total e um pedido de noivado, onde o príncipe deu o anel de noivado que pertenceu a sua mãe, a internacional princesa Diana. Mesmo sem o anel era óbvio que as comparações entre nora e sogra seriam inevitáveis.
A festa foi orçada em milhões de dólares e acabou levantando debates como a necessidade da existência da família real. Mesmo com a garantia de que tudo está sendo pago do bolso particular da família real e uma boa ajuda da família de Kate, não muda o fato que a segurança e outros preparativos foram pagos com dinheiro público.
A última pesquisa mostrou que apenas 13% dos britânicos são a favor do fim da nobreza. Mesmo quando ela, de forma geral, custa 38 milhões de libras, ou 98 milhões de reais, por ano aos cofres públicos. Muitos dizem que não há necessidade já que a Rainha não possui nenhum poder político e só serve em último caso como voto de minerva, pois quem decide tudo no país é o parlamento ou o primeiro-ministro. Várias regras consideradas por muitos antiquadas continuam em vigor, um exemplo disso foi o guia com 22 páginas que os convidados receberam ensinando como se portar ou como cumprimentar a rainha.
Acredito que no fundo a família real é muito importante. Quando se pensa bastante nisso um dos maiores problemas para países em todas as épocas é manter a unidade (e um país pequeno como a Inglaterra não está em posição de perder território) e incentivar o nacionalismo. Se compararmos ao Brasil não existe nada que nos una tanto quanto futebol e o Pelé, o que é bem triste. O hino é desconhecido por grande parte da população e orgulho nacional é somente quando é época de copa do mundo. No fundo, eu gostaria de uma família real brasileira, só me preocupo com o tipo de escândalo que teríamos. Com os nossos políticos, me dá até arrepios imaginar a nossa realeza.

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