11 de maio de 2011

O primeiro da Turma

O tema de hoje vai ser um filme que me tocou para valer. Ele conta a história de Brad Cohen que desde a infância possuía a Síndrome de Tourette (um distúrbio neurológico onde o cérebro manda sinais confusos para o corpo) mas até o momento em que sua mãe (pois nenhum psicólogo dentre os vários que ele consultou viram nada além do suposto trauma do divórcio) descobriu a doença passou por muitos momentos difíceis. Todas as pessoas acreditavam que era pura birra do menino, incluindo seu pai. Uma das amigas da mãe chega até a sugerir um exorcismo.
Ele então mudou de colégio para um recomeço e tudo indicava que o pesadelo da antiga escola iria se repetir quando o diretor dá uma lição de moral e civilidade ao colégio inteiro. A perspectiva de que o estudar não precisa ser um castigo então aparece.
Logo depois sua mãe decide levá-lo a um encontro para pessoas com o distúrbio. Chegando lá tudo que encontra são pessoas deprimidas e reprimidas pela sociedade e pelos pais, é ai que ele decide sua filosofia de vida: "não deixar o Tourette vencer, ele ia ser normal, custe o que custar". Essas duas experiências fazem com que o magistério seja sua escolha de vida.
Ele se formou na faculdade com méritos e ótimas recomendações mas isso não impediu que o preconceito fizesse com que ele fosse rejeitado mais de 20 vezes em diversos trabalhos.
Os dilemas com seu pai, com trabalho e, como de hábito, com o amor, acabam todos resolvidos e eu fiquei muito feliz com o fato que essa história é real. São pessoas como ele que me fazem ainda ter esperanças na humanidade.

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