2 de maio de 2011

Morte do Osama


No dia 11 de Setembro de 2001 o mundo inteiro quando viu na televisão as cenas da queda das Torres Gêmeas em NY, EUA. Eu não me lembro muito bem, tinha apenas 9 anos de idade mas muitas pessoas, mesmo aqui no Brasil, dizem que foi um choque. Eu imagino então o que deve ter passado na cabeça das pessoas que moram lá ou que conheçam alguém que trabalhe lá. A comunidade internacional, pela primeira vez em anos, virou seus olhos para os EUA como vítima e não como agressor. A comoção foi seguida pelo mais forte sentimento anti-terrorismo da história.
Foi muito irônico presenciar o fato que quem financiou boa parte das atividades de Osama e seus companheiros foi o próprio país atacado. Os armamentos que foram entregues para enfrentar os talibãs se voltaram contra o país que os forneceu.
Durante anos a busca por esse homem que todos acreditavam estar escondido em alguma caverna longínqua do Paquistão ou o Afeganistão era considerada prioridade e sua cabeça chegou a valer 25 milhões de dólares.
Depois de anos de busca o presidente Barack Obama declarou ontem que uma ação da inteligência do Exército Americano, em parceria com o governo do Paquistão, localizou o terrorista em uma casa nos arredores de Islamabad no Paquistão onde ele, então, foi morto. O seu corpo estaria em poder do exército.
Se pararmos para analisar existem duas possibilidades:
- a primeira é que Obama, tentando ganhar terreno para a próxima eleição, deve ter pensado que ganharia muitos votos mostrando serviço e dizendo que o inimigo nº1 da América estava morto.
- o outro é que Osama continua vivo e escondido.
Com a primeira eu não tenho nada a dizer. Não vai mudar nada mesmo. Agora, como a maioria das pessoas, eu aposto mais na segunda, principalmente pelo fato de esconderem o corpo e nem exibi-lo quando essa era a expectativa. Na minha opinião se essa história for mentira nós em breve saberemos porque Osama não vai arriscar uma luta interna das facções de terroristas pelo poder e também não vai dar esse gostinho aos Estados Unidos. Agora é esperar para ver.

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